Prostatectomia

 Existem basicamente dois tipos de prostatectomia: Prostatectomia Simples, indicada no tratamento da hiperplasia benigna de próstata; Prostatectomia Radical, indicada na cura do câncer de próstata. É muito importante que o paciente reconheça a sua doença, pois as cirurgias diferem na sua execução e recuperação pós operatória.

Na Prostatectomia Simples  o urologista realiza a retirada do adenoma da próstata (parte interna), mantendo a zona periférica e cápsula prostática. Desta forma, apenas a região acometida pela hiperplasia benigna de próstata é removida, gerando alívio nos sintomas obstrutivos do paciente. Ao preservar a região posterior da próstata, se reduz a manipulação dos tecidos responsáveis pela ereção peniana. Esta cirurgia possui reduzidas taxas de impotência sexual ou disfunção urinária pós operatória. A prostatectomia simples não é uma cirurgia oncológica, portanto o paciente deve seguir o acompanhamento médico e realizar seus exames de rastreio ao câncer de próstata, como os pacientes que não tiveram a próstata operada. O tecido retirado é sempre encaminhado para avaliação anatomo-patológica.
Este procedimento é realizado sob anestesia regional ou geral, frequentemente se mantendo internado por 3-5 dias.​

Na Prostatectomia Radical o urologista realiza a retirada completa da próstata e vesículas seminais, algumas vezes ainda retira linfonodos da drenagem linfática da próstata. É considerada uma cirurgia oncológica pélvica complexa, que deve ser discutida com o paciente e seus familiares a sua indicação, cuidados pós operatórios e possíveis complicações. Existe o risco de disfunção erétil e incontinência urinária pós operatórias, complicações estas que podem ter seu risco calculado junto do médico urologista. De forma geral, o risco de ambas situações está relacionado com a idade do paciente (quanto mais idoso, maior o risco) e o desempenho da equipe cirúrgica. Felizmente existem diversas modalidades de tratamento tanto para a impotência sexual, como para a incontinência urinária. Este procedimento é realizado sob anestesia geral, frequentemente se mantendo internado por 3-5 dias. Pode ser realizada através de técnica aberta, videoelaparoscópica ou robótica, sendo importante definir com o médico qual a técnica mais adequada para cada paciente.